quarta-feira, abril 26, 2006

RELATIVIDADE DA REALIDADE

Relatividade da realidade


Preciso sentir tua natureza
Sobrepor em mim meu querer
De algo se vê
Se julga, se conclui
Quero sentir teu coração
Onde está sua alma?
Lhe vejo ausente
Não consigo tocar sua face
Sou sentimento
Sou toque
Mas não posso ser
A não ser pra mim
Preciso sentir suas contradições
Suas intensidades
Não lhe vejo
Não toco sua face
Não posso..., não posso
Está distante, em um abismo
Camuflado ou claro demais
Tanto que não se pode ver/decifrar
Não posso tocar
Não posso ser eu
A não ser pra mim
Longe esta sua face!!!

Luciana Maria Borges

NÃO TER SUA METADE


Não ter sua metade

Queria poder
Sentir meu coração também bater
Em sentimentos desabrochar
Renascer no que me fora furtado outrora
Ser
Sei que sou
Uma só flor
Em sentimento... puro amor
Não
Neste instante não amo mais
Mas deste sinto falta
Sentimento
Só está em mim este querer
Outrem
Entre as neblinas
Num quebra cabeça
Numa infinita longa/curta estrada
Não... há!
Se me chega?
Não poderia ser assim
Esperar e se acostumar
Depende de mim
Auto-suficiência...!?
Só...
Equilibrar-se assim
É ... assim
Acostumar-se
Desabrochar em si
Tornar-se um
E louco ser!!!

Luciana Maria Borges

quinta-feira, abril 20, 2006

INDIVÍDUO


Indivíduo

Não preciso que me cobrem
A vida por si só já o faz
A consciência por si só já o faz
Não quero os outros cobrar
A menos que para um bem coletivo

Que eles julguem, que sintam
Que bem de fato é pra si
A maioria num dizer
A minoria num dizer

Não preciso de cobrança
O silêncio perfaz
No que diz de si
Algo maior se respeita
Um bem coletivo

Um bem individual
Respeita-se ou se rejeita
A liberdade se faz
Em escolher os caminhos

Não o cobre
Não me cobre... mais!!!

Luciana Maria Borges

quarta-feira, abril 19, 2006

SUA FASE FLORES


Sua fase flores

Conquista de valores
Na luta
Momentos de inspiração
Que passam
Nos sons que trespassam
Lhe tiram a atenção
Sons
Suas belas insinuações
Sim
Dizer de sua maciez
Suas pétalas que envelhecem
Murcham
Mas deixam seu perfume
Se exalam
Mantém-se na eternidade
Continua vivo
Em tradições
Sua constituição
Por ser única
Se torna simbólico
De feminino
De amor
De algo
Que similarisa sua essência

Luciana Maria Borges

domingo, abril 02, 2006

A CADA DIA


A cada dia

Relatividade da vida
A cada segundo se nos mostram
Orvalho das manhãs em contrastes não vistos
Estas minúsculas gotas a fazer parte da vida
Plumas do que se move, sua construção
Exala gosto, sono e despertar
Tens a sua
Que a inspire e sinta sua essência em profundidade a cada dia
A cada instante
E dentro de ti transforme
Sua inconstância contrastando com sua certeza
Quer dizer que ainda és capaz de crescer
Até que lhe sirva o último suspiro
Pouco diante de milhões
Importante em sua unicidade
Um beijo a quem me inspira
Se materializa em minhas letras
Um beijo a quem desejo... que fique em paz!!!

Luciana Maria Borges

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