Restrições
Está em quase tudo que escrevo
Parte grande de um contexto
Restrição, conforto, desejo
Prisão, amizade... apego
Como serraremos as grades sem nos ferir?
Ainda quero ver teu sorriso
E ser apenas uma peça a menos...
De sua grande dor
Está em tudo que vivo
História de erros, acertos
Comodismo... privação
Será a insegurança suprema da solidão?
Percebo em você... teus atos
O poder lhe muta!
Abre as asas em que tu mesmo cria amarras
Voando para outras peles
Pode ser que não as toque
Mas muito quer!
Sinto em ti a covarde falácia de uma ética
A qual... simplesmente não crê!!!
Luciana Maria Borges
Passos.
Bom, é um tanto quanto relativo
Quem lhe ensinou o valor que lhe confere o riso?
Concluindo e contestando tantas coisas
O pôr do sol, uma água límpida e brilhante!
Tantas histórias contadas
Quantas vezes sentindo e olhando
Percebendo o mundo sob a perspectiva do outro?!
A ótica do bem estar e o calor daquela manhã com a relva molhada
Permite por estar no laço de afeição
Tudo nesta hora tão sereno!
Certa certeza de estar feliz.
Daquela água bebe e nela deita
Não somente pelo querer e conforto
Para ti
Concluí ser eu ante a vida
É súbito não querer breve realidade
O restrito está no considerar
Como forma de dividir da água que bebe ao que também tem sede
Compartir não é solitário, porém não só bem aventura...
Tão arraigado percebo
O doar de mim...
Essa cultura
Porém enfermo, o que não é dispor de si?
Hoje olhei par o céu e me lembrei de tua voz
A falar sobre constelações!
O que significa pensar em alegria
Momentâneo, duradouro ou apenas um divagar.
Ligeiramente um subterfúgio
No qual lhe ousei acrescentar
Neste meu pequeno grande mundo de felicidade!!!