segunda-feira, maio 23, 2016

RESTRIÇÕES

Restrições

Está em quase tudo que escrevo
Parte grande de um contexto
Restrição, conforto, desejo
Prisão, amizade... apego

Como serraremos as grades sem nos ferir?
Ainda quero ver teu sorriso
E ser apenas uma peça a menos...
De sua grande dor

Está em tudo que vivo
História de erros, acertos
Comodismo... privação
Será a insegurança suprema da solidão?

Percebo em você... teus atos
O poder lhe muta!
Abre as asas em que tu mesmo cria amarras
Voando para outras peles

Pode ser que não as toque
Mas muito quer!
Sinto em ti a covarde falácia de uma ética
A qual... simplesmente não crê!!!

Luciana Maria Borges

PASSOS



Passos.


Bom, é um tanto quanto relativo
Quem lhe ensinou o valor que lhe confere o riso?
Concluindo e contestando tantas coisas
Restando questões
De tudo e de si!!!
O pôr do sol, uma água límpida e brilhante!
Tantas histórias contadas
De alegrias vividas
Quantas vezes sentindo e olhando
Percebendo o mundo sob a perspectiva do outro?!
A ótica do bem estar e o calor daquela manhã com a relva molhada
Permite por estar no laço de afeição
Tudo nesta hora tão sereno!
Certa certeza de estar feliz.
Daquela água bebe e nela deita
Não somente pelo querer e conforto
Mas para lavar a alma!!!

Luciana Maria Borges.

PARA TI



Para ti


Concluí ser eu ante a vida
E dizer de mim o sentir
É súbito não querer breve realidade
Sentindo paixão profunda

O restrito está no considerar
Como forma de dividir da água que bebe ao que também tem sede
Compartir não é solitário, porém não só bem aventura...
É também dor

Tão arraigado percebo
O doar de mim...
Essa cultura 

Porém enfermo, o que não é dispor de si?

Hoje olhei par o céu e me lembrei de tua voz
A falar sobre constelações!
O que significa pensar em alegria
Estado de paz e conforto

Momentâneo, duradouro ou apenas um divagar.
Ligeiramente um subterfúgio
No qual lhe ousei acrescentar
Neste meu pequeno grande mundo de felicidade!!!

Luciana Maria Borges

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