quinta-feira, fevereiro 27, 2014
BEM SIMBÓLICO
Destruímos o que não entendemos
Criamos valores e matamos por eles
Ilusão de poderes
Fundado na hierarquia
O mais forte... mais rico
Mais inteligente, mais artista
O mais..., o mais...
Para que?
Não adianta criticar sem abdicar
O que realmente é necessário?
Conforto... felicidade... tudo?!
É possível dominar o mundo?
Não acredito!
Em meus pés há correntes culturais
Vendas morais e históricas
A propriedade é tão simbólica
Defendida com sangue
Dá-lhe argumentos!
Jamais falta...
Tudo pode ser justificado
Basta estar no “sim” da “maioria”
É da minoria o bem inventado!
Refém e escravo do ideal
Quem quer...
Quem realmente quer
Deve abdicar o almejo do “trono”!!!
Luciana Maria Borges
sábado, fevereiro 22, 2014
RINDO
Quer algo divertido!?
Vou entorpecer a mente
Você da sua
Eu... a minha maneira
Bate tambores
Um ritmo inesperado
Ri do novo
Desprezando sem querer
Se repete muito acostumo
Gargalho até lacrimejar
Suas nuances e inocência
É invenção... e brinco
Faço questão de não correr
O que será fuga?
Por enquanto não devo nada
Dormir quem sabe... o dia todo!!!
Luciana Maria Borges
O TEMPO PASSA
Vai de arrasto
O costume se torna corriqueiro
Até se pune a ter sua face
Quando volta é desencontro
Os apegos são corrimão
Mente ou é apenas desmotivo
Esse vazio persegue solto
Foi esquecido
Que necessidade é esta?
O tempo se foi
E tudo está estranho
Apalpa sem sentir o toque
Sua voz vai sem retorno... mudou
Os pés escolhem diferentes caminhos
Ou serão mentes
Tudo é verdade ou mentira!!!
Luciana Maria Borges
terça-feira, fevereiro 11, 2014
RASTROS
Interpelando um mal...
Conter-se em tua essência
Conjugado de dúvidas tão certas
Ao som da música apenas vai...
Como fuligem
Acrescentando calor
Recebendo e refratando raios
Alguns de olhos tão belos lhe olham profundo
Fica!
Não dizem com voz, mas brilho
Sonha abraçar aquela pele
É fácil não esquecer... escolhe sentir
De uma vida sem alvo direto
Tudo é melodia... e nela podes dançar
Sente doer constante choque
Palpitando em fuga
Mais um passo e cai... maturo!
Não quer chegar olhando para trás...
Algo ficou... aquele apreciar
O fim é somente a morte...
E até lá mundo é curto!!!
Luciana Maria Borges
LIDERANÇA
A interpretação pode ser apenas fruto de tua profunda vontade.
Um intervalo de negociação entre o real e um desvalido sonho.
Onde estará sua alma
Quando em sua calma
Aguarda notícias e insatisfação?!
Vai comer de boca ruim
Bebendo a esbórnia do mundo
Quem será o próximo apagado?!
Limites...
Até onde posso dormir
Ouvi certo dia:
_ Ainda somos escravos! Trabalhamos oito horas por dia e o que nos sobra é acreditar na voz de poucos escolhidos. Sabemos de sua corrupção, e o que sobra?!
O escravo só é escravo por que aceita sua condição!
Que morra a resignação!
Como pulpar alguém por querer sobreviver...
Que se mude a realidade...
Incomode com a insatisfação!!!
Luciana Maria Borges
RÉDEAS
Tudo se quebra inteiro
Basta um dedilhar de notas altas
Deveriam dizer qual é o fim!
Na verdade todos sabem
A “felicidade” não está a frente
O objetivo é financeiro
Quão destruído está?!
Somente de cima pode se ver algo
De lá vi nós... e poucos restos de outros
Deveria achar belo?!
Grande, muito grande... se chega a quase tudo
Vazio em suas mentes risonhas
Não basta apenas ouvir...
De náuseas adoecer na indignação
É preciso tomar rédeas
Batendo... talvez só, em um muro gigante
Vai se arrebentar nele ou...
Arrebentá-lo de interesses comuns construindo outro
De toda forma
Teu sangue ficará lá
Por pouco ou toda história!!!
Luciana Maria Borges