sexta-feira, setembro 29, 2017
VAMOS TIRAR A ROUPA DA RESIGNAÇÃO
VAMOS
TIRAR A ROUPA DA RESIGNAÇÃO
Vamos
tirar a roupa da resignação que a muito nos foi posta
Moldados
para a inércia de ser dilacerado sem reagir
Pra
deixar de ser escravo é preciso lutar... acredite
Me
desculpe ter que lhe dizer... mas é preciso lutar
Tiremos
esta roupa que nos anestesia
Vamos
pegar a realidade
Colocar
entre os dentes, toda ela em nossa boca
Morder,
mastigar e engolir
Vamos
tirar a roupa da resignação
Sentir o
sangue dos fatos em nossa língua
Soltar a
voz e o corpo
Encontrar
e livrar-nos das cordas que nos dopam
Me
desculpe ter que lhe dizer...
É preciso
despir os tiranos da invisibilidade
Mostrar
suas faces horripilantes e parasitas
Que a
todo instante tiram pedaços de nós
É preciso
lutar
Tanto pra
enxergar, quanto para se mover
Não basta
ser ideológico e só palavra
Vamos
sair da inércia cômoda
Estamos
como que leprosos
Vendo ou
não nossos corpos
Cada dia
com um pedaço a menos
Sem nada
fazer enquanto ainda nos resta vida
Vamos
tirar a roupa da resignação
Que
vestiram a muito em nós... a quanto tempo não sei dizer
Nossas
gerações estão nascendo escravos já dóceis
É preciso
lutar.... é preciso lutar!!!
Nos
acostumamos com a dor do dia a dia
A mudança
é um trauma forte... eu sei
Coloco o
dedo em sua ferida lhe causando dor para uma ruptura
Mas é
preciso lutar, se queremos um mundo melhor
Ensinaram-lhe
a subserviência
Educado
sempre para o labor
Não seja
nessa vida apenas uma ferramenta descartável do outro
Seja a si
mesmo uma arma e um transformador
Vamos
solidários dar as mãos, unir forças por um mundo mais justo
Somente
os sórdidos acham normal que alguns morram de fome
Não
sejamos parte desta escória, pois ficar em cima do muro
Ou nada
fazer, é aceitar..., é concordar..., e cúmplice ser!!
Luciana
Maria Borges
quinta-feira, setembro 28, 2017
LUTA
LUTA
Que raio de monstros são esses
Que nos fazem sentir vergonha de
nosso lar
Valores invertidos são postos em
alta
Matar vale mais que ser feliz.
Quão profundo nos faltou a
educação
Ética para todos no cotidiano
De modo a não fazer ao outro
O que não quer para si
Isso não é algo imanente
Mas construído dia a dia
Com esforço, cultura, exemplo e
sabedoria
Nas pinceladas de quem ensina
Onde está o amor ao próximo
Daqueles que se dizem de bem
A cada dia cresce o ranço
É, creio eu! Faz parte da
estratégia.
É mais fácil derrubar
Quem já perdeu o amor próprio
É mais fácil extorquir seus
recurso
Mas eis que aqui grito, SEUS CANALHAS.
Não só os que picotam nossa
estrutura
Mas também os que se aproveitam e
festejam
Como abutres sobre os corpos sem
vida
Lambendo do sangue de todos que
perdem a luz
Mesmo que se dê a escolha
Por nos terem tirado o chão de
crer em um futuro melhor
Todos optam por contar histórias
de dor
É um lamento e desespero
Porém em um fio de força imensa
que ainda temos
Vejo um sol que brilha forte
E não há certeza maior de que
Só é escravo, aquele que o aceita
ser
Para quebrar as correntes vale a
pena morrer
Quero deixar sobre a terra e em
memória
Sementes livres
Mesmo que estas sejam apenas
minhas letras!!!!
Luciana Maria Borges
quarta-feira, setembro 13, 2017
DELICADEZA DE UMA VIDA BOA
Delicadeza de uma vida boa
Ao certo que vou parar pra ver
O dia lindo que ainda está por
vir
E é neste sol que sinto a vida em
mim....
A ermo... o que restará de nós
Delicadeza e sutileza enfim
Compartilhando o que há de melhor
em mim... la la rá
Se preparado se considera o mais
Desconsolado não segue mais atroz
Desaforado permitira-se a nós...
um sucumbir de si...
A ermo... que eu não posso mais
Permitir a solidão de eu em mim
Todas falácias simplesmente deixar
cair... la la rá...
Ao certo não poderá calar
Todo canto de ave que alcançar
E esta, livre, nos lembrará quem
somos nós...
Quem disse que não é boa
Quem disse que não é boa
O despertar-se pra uma vida atoa
Quem disse que não é boa
Quem disse que não é boa
A delicadeza de uma vida boa
Quem disse não é atoa
Que o trabalho é sempre uma coisa
boa
Se o lazer é o que me faz pessoa
Luciana Maria Borges
