sexta-feira, fevereiro 17, 2006
DIALÉTICO
Dialético
Deixa-se
No tempero morno desta angústia
Ser o que amo
E não ser o que vejo
Irremediado por ser único
Cálido, destemperado no desfecho da derrota
Amável sonho que jamais esqueci
Das questiúnculas ao egoísmo
Deixa-se
Nos meus braços posso te orientar
Se viajar, será a vida e um mar
Que vai e volta
Sobe e desce
Quebrando em forma de onda na praia
És assim... cheiro que não cheira
Doce... e amarga como fel
Escuro com minúsculas luzes que piscam...
Mal... que faz bem
Dialético
Gaia interpretado
Que se faz um nobre amado
Amarrado e afogado
No arbítrio de viver!!!
Luciana Maria Borges