sexta-feira, fevereiro 17, 2006

SEREI SEMPRE MINHA


Serei sempre minha

A liberdade me move
O cativeiro me entristece
A esdrúxula forma de amor egoísta
Não quero mais que tenha em mim

Quero ser livre
Estar com alguém livre
Mantendo as fórmulas básicas do amor
Respeito e liberdade

Não sinto mais dor
Só quero cantar agora
Libertando o que esteve
Todo o tempo preso em mim

Livre, como dou liberdade
Remendos levam à insanidade
Cegueira da razão
Não a quero mais

Não é utópico pensar assim
Pois sou real
E como há eu, há mais
Donos de si mesmos
Sou minha, só minha
E de mais ninguém!!!

Luciana Maria Borges

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