domingo, junho 25, 2006

FELICIDADE

Felicidade

Longos, submissos, intérpretes, dóceis...
O que fazemos por si só
E aí pensando o que fazer a noite, a tarde, de manhã
Então final de semana, carnaval...
Com a mão no queixo, que bom, que legal
Espero algo mais ou menos radical, medicinal, normal...
Enfim, nada mal
Tudo se conforma a não dizer, não ser o tal
Sons, palavras, escritas
Pedidas de algo profundo, raso, distante e mesmo assim tão perto.
A visão pérfida do seio inquieto, palpitante
Gostoso sentido realçado durante segundos, minutos, horas, dias...
Claras, belas, belo, então lindo ou maravilhoso
Tramado ou vivido
Há um dia diria que digo!
Tão simples, calma, delicada, como o vento em si
Meu companheiro e companheiro também de ti
O dialeto usado de sonhos e passados
Não há razão alguma para falar
Sabe-se o que se vê
Basta olhar
Mergulhar na pupila
Não precisa ler
São letras
Apenas letras que escrevo sem saber onde vão parar
E voar para longe nas mãos da vida sem saber onde pousar
Bata azas, vá ali... volte pra casa, ou então vá dormir...
Descanse bastante...
O que procura, também procuro... também procuramos
Um dia conseguimos e com medo fugimos
Não penso no que fiz de errado
O certo é agora, está na hora
Não fazemos o de sempre...
Temos pressa, não precisa, é agora
Dura pouco, muito, pra sempre...!!!

Luciana Maria Borges

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