sábado, junho 17, 2006

POÇO DE PICHE


Poço de piche

Clichê cultural
Ladainha da cidade... areia movediça
Suas garras tomaram-me dois laços
Estes, ainda amo imensamente.
Em uma ainda sinto alma latente... radiante
A qual usa para iluminar dois seres lindos
Na outra a vaidade tomou posse
Mas sua áurea ali permanece
Só precisa estourar como uma ferida prurida
Para depois da dor renascer
Eu, ainda diferente...
Sinto as garras me puxando, aniquilando.
Mas sou eu mesma! Como pode ser?
Sou eu que devo partir com pés no chão
Renascer em outro lugar
Ou apenas poder mostrar minha luz, tal como sou.
Sei de tudo, até mesmo onde começou
Ainda não rompi os obstáculos culturais, regionais
Eles apareceram quando eu pensava estar mais forte... e estava.
Ferpas minaram-me as forças... rainha.
Mas ainda sou a mesma em caráter e personalidade luta.
E meu renascer já estava acontecendo há muito, mas sem força necessária!
Penso que só faltava respirar pra adquiri-la, para então romper o casulo.
E este, só eu posso romper, para dar conta de voar!!!

Luciana Maria Borges

Comments:
Lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tão deliciosa a poesia quanto sua imagem na minha mente, brincando e fazendo cócegas!!!
Fino demais, irmãzinha!
:*******
 
Obrigada Leider!! Grande amigo amicíssimo!!
 
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