quinta-feira, agosto 03, 2006
INOCENTE AMIZADE
Inocente amizade
Amizade?
Onde mora tua face?
Onde estás?
Pensei que havia lhe achado!
Mas a frustração está perene em realidade
... derrota de mim em crer nisto
No entanto, o que resta?
A vivência... sentimento nobre e palavra
Somente porque em essência
Há coisas mais importantes do que estar certo
Sim, amizade!
Quem és tu em sua realeza
Senão aquela que é pureza
A qual de vínculo o não sangue substitui
Porém, sangue também pode ser amigo
Que verdadeira seja
E um abraço nobre possa dar sem sentir ou ter malícia
Sem receio
Quem leva sua pureza
Sanando o que pode existir de mais vivência?
A confiança não reside onde há segundas intenções!
A transparência do vínculo mora na sinceridade
Tanto dos atos, quanto das palavras
Há que fazer valê-las
Inocência
Quão singela pureza...
É o que me faz rir de verdade e também amar
Criança... anjo!!!
Ternura... delicadeza
Suavidade densa
Na qual sente liberdade
Pode chorar... recíproco sorrir
Fato!
Veracidade que sente e nada
És tu mesmo...
Amizade
Não sei se sou eu que deturpa sua face
Pensando que a mesma não pode ser senão
Liberdade de irmãos que cresceram em honra
Existindo regras, as quais se respeita
Sentimentos que não são egoístas
Amor puro!!!
Não deixa de ser intensamente suntuoso
Mesmo valor tem... ou mesmo mais importância
Uma vez que o egoísmo não se faz tão latente
Atos doces de avelã o são
Profundo... verdadeiro... belo!!!
Luciana Maria Borges