sábado, setembro 09, 2006

TODOS COMO ÁGUA


Todos como água

Quando se pensa na morte
Pensa-se na vida
Tudo que ainda pode ser feito
Pelo fato de ainda estar
Porque pode fazer
Porque pensa em si
Tudo se resume em apenas algo
Um sentido para continuar
Há coisas boas
As barreiras
O indivíduo se coloca
Escravo e inimigo de si mesmo
Os outros... são os outros
Os mesmos estarão por si
Aqueles instantes de paz
Não poderiam ser camuflados
Tem como mudar tudo
Todos como água... que saem entre os dedos
Suas mãos não podem segurar
O que evapora
O que escorre
O que vai sempre
Buscar outro lugar
Regados e fertilizados
Como terra... planta
Complexidade que não olha
Coisas... em ti
Que não vê!!!

Luciana Maria Borges

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