segunda-feira, outubro 16, 2006
QUIETUDE
Quietude
Sempre ao gritar mais alto que o outro
Um dia pode-se ouvir
A si mesmo
Encontrando-se entre as frestas
Passar o tempo ou vive-lo
Um vivo morto
Ocasiões assim se fazem
Nas temporadas de inverno
Sentindo frio em pleno verão
Na linha do Equador
Tempestuosas formas de crer
Assim ao ser surpreendido
Não consegue falar
A menos que lhe dêem um rumo
Ou apenas diz várias coisas
Incompreensíveis... seu subconsciente
Por que desabafar é necessário
De diversas formas se faz possível
Tortuosas, maleáveis... dolorosas
Poucas vezes saborosas
Dividir...
Algo lhe leva sempre a este precisar
Ouvi tua voz outro dia
Mas queria que ouvisse a minha
Ao deixar de escutar
Luciana Maria Borges
Além disso, o que vejo _ a beleza dela em todo seu resplendor_ justificaria por si só um amor ainda maior que este....
<< Home