quarta-feira, novembro 08, 2006
APENAS UMA PALAVRA
Apenas uma palavra
Desafortunados no amor
É o que somos
Digo então que ergo a bandeira branca
Que desisto de tudo e de todos
Só não da música
E da profissão
Quando a solidão se fizer mais latente
Que entre pelos meus pulmões
O que me fará dormir
Não mais que isso
Assim sinto-me
Assim vejo-me
Talvez uma brevitude
Um deslizar pelos olhos de outro
Um querer
Nem mesmo ter o que dizer
Há que se achar novos sentidos
A generalização nada mais é do que o fruto da prepotência junto à ausência do refletir!
Mas pra quê? Por que achar outros?
Não!
Devo me culpar e perdoar-me
Amenizando a mim mesma
Pois ninguém o fará
Lixo se faz no mundo por muito pouco
Pouquíssimo se faz com muito... muito
Que se explode a qualquer hora
Como uma bolha frágil
Por que então?
Por que sofrer tanto?
Por que “maldito” lhe quero?
Por que simplesmente não me basto?
Não posso dormir assim
Que me leve com toda dor os resultados
E o tempo!!!
Luciana Maria Borges!!!
Mas se assim pudéssemos, talvez mesmo assim, não obtivéssemos nossos anseios por outros... uma vez que estes, poderiam ter outras escolhas!!!
Vc escreve muito bem, concordo plenamente à respeito da generalização..
Fábio.
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