quinta-feira, agosto 22, 2013

BELEZA

Beleza

Preciso sair da tormenta
De um coração vagabundo
Cobranças de um mundo
Que não me deixam envelhecer em paz
Como se houvesse de fato a necessidade de não morrer
Quebrando um ciclo ou querendo quebrar.

Há uma imposição
Como se apenas em parte da vida houvesse beleza
Em que fase somos realmente belos?
Vejo nestas entrelinhas uma violência simbólica
Permitindo desvalores e a autoflagelação
Em busca de uma perfeição meramente utópica.

Mercado, necessidades... vaidade das vaidades.
Até qual ponto?
Até onde é amor próprio?
Até onde é cultural?
Até onde sobrepujará sua vontade... querendo e permitindo-se viver?

Luciana Maria Borges

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