quinta-feira, agosto 22, 2013
SUPRIMIR
Esse monstro dentro de mim
Ele surgiu de onde?
Eu o criei?
Ele se criou e me invadiu?
Não é possível amar alguém... tanto assim
Minha alma não aguenta
O meu corpo se arrebenta
Quantas vezes terei que enterrá-lo
Vendo-lhe brotar novamente
Como praga em mim?
Isto é eu ou você?
Eu mesma provoco esta química louca,
Ou você que se adere em meus poros?
Um sufoco de anseio frustrado
Uma cadeia invisível, mas real.
Uma rede flexível que permite
Fuga que dilacera
Minha carne palpitante
Viva, à flor da pele!!!
Luciana Maria Borges