terça-feira, abril 28, 2015

DE PÉ NA ESTRADA

De pé na estrada

Como se sente vendo-me morrer?!
Uma parte de mim olha para frente
Porém a outra luta para preencher o espaço vazio que deixaste
Caindo estão os pedaços estilhaçados de minh’alma
Pergunto o que será eu depois do abismo
Haverá um remédio aplacando a dor que não sucumbe hora alguma?!
Está latente toda incerteza do universo que me faz sentir
Seria melhor se pudesse podar e queimar esta parte que me segura rente ao chão
Percebendo o frio profundo de notar-me nada
Equivalente ao tempo e entrega, corpo e alma.
No entanto olho a frente rumo a objetivos só meus, de pé na estrada.
Tentando preparar um refúgio quente onde possa dormir
Apenas um pó de estrela pensando e sentindo tudo e nada
O que mais dói é não estar em paz devido à falta que em mim jaz!!!


Luciana Maria Borges

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