quinta-feira, fevereiro 07, 2019

O AMOR NASCE TAL COMO MORRE



O amor nasce tal como morre

Às vezes é preciso dar um tempo
Às vezes é preciso sentir saudade
Ver o quanto importa pela falta que faz.
O amor morre como nasce
De repente... ao acaso
Ninguém sabe explicar
Apenas acontece...
Quando surge, pode ser intenso ou passageiro
Ao nascer pode ser cultivado... conquistado
Durando talvez até a morte...
Porém, nada é certo!
O amor é, mais que tudo, incerteza
Pode ter altos e baixos
Mas, quando morre... apenas morre
E quando morre, acabou!
Você pode se esforçar para fazê-lo ressurgir
Porém ele não voltará... Eros que te quero!
O amor pode ser também sorte.
Quando ocorre simultâneo! Coisa rara!!
Você, então, pode estar com alguém sem amar
Cultiva laços, respeito... um afeto Ágape
Mas, sorte maior ainda, seria Eros e Ágape juntas de mãos dadas...
Quem dera pudéssemos escolher... quem dera.
Mas não podemos.
Não escolhemos nos apaixonar, nem por quem será
Também não escolhemos não mais sentir
Algumas coisas simplesmente deixam de existir
Sofremos e fazemos sofrer.
Incorrespondências da vida!
Sinto tanto...
Sinto muito...
Como encarar esta realidade tão subjetiva?
Inconcreta... inconsistente... fluida
De onde nasce a ética...
De onde nascem todos os laços e atos?
O amor simplesmente morre, tal como nasce...
Às vezes ajudamos o sepultamento infligindo dor
Fazendo sangrar e esvaziar-se...
Às vezes nada fazemos... mesmo assim... morre
C’est la vie!!!

Luciana Maria Borges

Comments: Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?